sábado, 24 de julho de 2010

Ahh um sentimento...


Hoje mais coisas vão para fora do baú, ou para dentro sei lá... minha primeira postagem filosofei um pouco numa analogia da vida e do baú.
Engraçado como a vida é uma mistura de sentimentos que despertam a todo instante. Uns nos surpreendem com alegria ou às vezes tristeza, mas todos nos fazem sentir vivos!
A variedade é tão grande que não permite enjoar, "que bom" afinal, o sentimento tempera nossos dias tirando-os do tédio, mesmice ou comodismo. Porque não, dizer que os sentimentos nos impulsionam a buscar algo diferente? Novos horizontes, novos livros, músicas, sabores, um novo percurso no retorno do trabalho. Um novo "buteco" para reunir os amigos...
Ah um sentimento, até o meu vício em usar a reticências expressa o desejo de que as pessoas comunguem das minhas palavras e dêem continuidade à história usando da própria imaginação.
O uso da reticências é algo profundo, porque o seu significado expressa ocultamente esse sentimento:
reticências
s. f. pl.
2. Conjunto de três pontos seguidos que constituem um sinal de pontuação que indica suspensão do discurso ou do pensamento.
Fonte: Dicionário on line Priberan

Ah a reticências... a suspensão do meu pensamento para que você continue...
E se eu colocar uma reticências após o sentimento? Cessa o pensamento daí por diante é tudo sem pensar?
Antes de postar tinha um sentimento específico para escrever e quando comecei acabei por generalizá-lo porque tudo é sentimento.
Penso que no fundo no fundo coloquei em prática algo que li recentemente num livro do Pe Fabio de Melo e Gabriel Chalita (Carta entre amigos):
"Antes do nascer da palavra há sempre um sabor de silêncio que precisa ser sorvido."
No sabor do silêncio sorvido/sentido antes de nascerem minhas palavras decidi deixar o egoísmo de lado e postar vários sentimentos ao invés do que sinto com maior intensidade neste momento.

Outro dia se tiver coragem escrevo com egoísmo e posto 1 sentimento específico.
Ou melhor, mudei de idéia vou postar algo sobre um sentimento específico... a saudade.

A imagem diz tudo!!!
Já o encontraram... Salve Pipoca!!
Foto by Diego










segunda-feira, 14 de junho de 2010

Maturidade, uma conquista

Sei que é difícil falar de maturidade porque freqüentemente a confundimos com idade. É claro que é normal que ela venha com o passar dos anos e embora freqüentemente estejam juntas as sensações são completamente diversas.

Em geral todos nós temos uma atitude negativa quando pensamos em “tempo vivido” e quando percebemos sinal do tempo, como os cabelos brancos, que começam a aparecer. Aprendemos com tudo que nos cercou desde a infância a encará-la como um lobo mau e geralmente se experimenta um sentimento de nostalgia frente ao mundo dinâmico, brilhante e com novas técnicas induzidas de “juventude”.

À medida que o tempo decorre um pavor vai tomando conta das pessoas como se esse momento não fosse uma nova fase que poderá resultar, malgrado algumas limitações, numa riqueza desconhecida que poderemos explorar com alegria.

A maturidade é um desses pontos positivos embora exista muito jovem com maturidade e velhos que carregam uma infantilidade nada agradável porque sua estabilidade emocional se ressente com a falta de segurança que isso enseja ao contrário do que eles pensam.

A maturidade mais aprazível é aquela que aprendemos com o correr das experiências e uma das formas mais certas de aprendizado é o sofrimento. Quando ultrapassamos aquele período de dor surge uma sensação de segurança e tranquilidade jamais experimentada em outros períodos da vida.

Maturidade é uma aquisição muito feliz e a percepção que podemos dominar nossos próprios dragões e ultrapassar mágoas ou sentimentos pequeninos mudando a cada passo valores que na extrema juventude nos perturbavam é realmente fascinante.No sentido mais amplo.

Os valores mudam muito rapidamente apesar de só notarmos isso repentina e inadvertidamente e quando acontece parece estranho, mas a verdade é que é uma conquista realmente poderosa e bem-vinda.

Quando a maturidade vem junto com valores primordiais de conhecimento, necessidade de saber e procurar aprofundamento de verdades que antes nos passavam despercebidas e principalmente doçura, ternura pelo mundo, envolvimento em amor universal, preocupação com o outro e certeza que, embora continuando a errar, e muito, detectamos que precisamos ainda nos aperfeiçoar profundamente, a paz envolve nossas almas.

Claro que nos perturbamos nesse momento ainda mais com a violência, truculência, indiferença, pobreza, fome, desamor mas há uma percepção que podemos lutar com uma força e esperança que só a maturidade nos transmite.

A vaidade passa a atuar mais profundamente em duas vertentes e nos preocupamos com o interior tanto quanto o fazemos com o exterior para que ambas possam não se tocarem mas agirem como duas paralelas que estão sempre juntas sem haver prejuízo para uma ou para outra. Ser bela por dentro e por fora, existe conquista pessoal mais completa?

Esse é o grande segredo da satisfação plena.

Maturidade é compreender que nenhuma mágoa pode ser tão importante a ponto de nos fazer sofrer e que às vezes é melhor não dizer coisa alguma a entristecer o nosso próximo e quanto mais próximo mais precisamos desse exercício de conscientização.

E também entender que as pessoas na maioria das vezes não querem nos ferir quando dizem algo que atinge nossa alma e que é preferível sempre ser magoado a magoar. Pelo menos não teremos nosso coração doendo e poderemos dormir em paz. Mas creio que só a maturidade é capaz de entender perfeitamente esses conceitos.

A maturidade também nos faz entender que as lágrimas foram feitas para serem derramadas tanto no sofrimento como na alegria e que não é feio chorar quando isso nos alivia e principalmente quando acompanhamos alguém que está precisando de nosso apoio ou compreensão.

Claro que como seres humanos enfrentamos momentos de tristeza ou depressão passageira mas é importante que se use essa experiência para evitarmos que isso se transforme em doença ou pelo menos se procure ajuda com médicos, terapeutas, analistas e em recursos que a ciência tornou profícua.

Maturidade no sentido mais positivo vem dos anos que já se foram mas consiste em aproveitar os ensinamentos para uma qualidade de vida melhor mas também mais digna enquanto se aprecia com mais objetividade todos os elementos da natureza como fonte de riqueza e engrandecimento da alma e se admira todos aqueles que podem nos transmitir sábios ensinamentos.

Maturidade é plenitude de dias vividos que resulta em experiências frutificadoras, em olhar o mundo com mais amenidade e sentir que devemos deixar para nossos sucessores um exemplo de amor, saúde, compreensão e intolerância para os próprios erros.


VÂNIA MOREIRA DINIZ

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A minha maturidade...

Interessante como o ambiente externo nos leva ou melhor, traz inspiração. Sejam pessoas, livros, mensagens, músicas e hoje um filme...

Dos muitos que tenho visto nos últimos tempos, o de hoje resgatou a história de amigos que se reencontram 12 anos após distanciarem-se. Me fez viajar anos, lá em 2021 e reviver várias coisas.

Em meio a curiosidade dos caminhos traçados por pessoas que casadas e solteiras, cheias de histórias, lembranças, sendo também pessoas realizadas profissionalmente porque se superaram, estudaram e escolheram aquilo que sonharam, são músicos, advogados, empresários...

E a maturidade? Surgiu naturalmente, antecipada ou tardia ela aconteceu dando contorno as aparas e fiapos, influenciando decisões ou antes dela ficou de lado em outras, mas a vida segue.


Claro que a maturidade não tem haver com idade, mas o tempo sim tem tudo haver com essa história porque faz da lembrança do passado e o reencontro um momento especial.

Fiquei curioso, será que em 12 anos vamos nos reencontrar e reviver uma história?

Maturida, ahh maturidade.

Maturidade, uma conquista
Vânia Moreira Diniz

Sei que é difícil falar de maturidade porque frequentemente a confundimos com idade. É claro que é normal que ela venha com o passar dos anos e embora frequentemente estejam juntas as sensações são completamente diversas.

Em geral todos nós temos uma atitude negativa quando pensamos em “tempo vivido” e quando percebemos sinal do tempo, como os cabelos brancos, que começam a aparecer. Aprendemos com tudo que nos cercou desde a infância a encará-la como um lobo mau e geralmente se experimenta um sentimento de nostalgia frente ao mundo dinâmico, brilhante e com novas técnicas induzidas de “juventude”.

À medida que o tempo decorre um pavor vai tomando conta das pessoas como se esse momento não fosse uma nova fase que poderá resultar, malgrado algumas limitações, numa riqueza desconhecida que poderemos explorar com alegria.

A maturidade é um desses pontos positivos embora exista muito jovem com maturidade e velhos que carregam uma infantilidade nada agradável porque sua estabilidade emocional se ressente com a falta de segurança que isso enseja ao contrário do que eles pensam.

A maturidade mais aprazível é aquela que aprendemos com o correr das experiências e uma das formas mais certas de aprendizado é o sofrimento. Quando ultrapassamos aquele período de dor surge uma sensação de segurança e tranquilidade jamais experimentada em outros períodos da vida.

Maturidade é uma aquisição muito feliz e a percepção que podemos dominar nossos próprios dragões e ultrapassar mágoas ou sentimentos pequeninos mudando a cada passo valores que na extrema juventude nos perturbavam é realmente fascinante. No sentido mais amplo.

Os valores mudam muito rapidamente apesar de só notarmos isso repentina e inadvertidamente e quando acontece parece estranho, mas a verdade é que é uma conquista realmente poderosa e bem-vinda.

Quando a maturidade vem junto com valores primordiais de conhecimento, necessidade de saber e procurar aprofundamento de verdades que antes nos passavam despercebidas e principalmente doçura, ternura pelo mundo, envolvimento em amor universal, preocupação com o outro e certeza que, embora continuando a errar, e muito, detectamos que precisamos ainda nos aperfeiçoar profundamente, a paz envolve nossas almas.

Claro que nos perturbamos nesse momento ainda mais com a violência, truculência, indiferença, pobreza , fome, desamor mas há uma percepção que podemos lutar com uma força e esperança que só a maturidade nos transmite.

A vaidade passa a atuar mais profundamente em duas vertentes e nos preocupamos com o interior tanto quanto o fazemos com o exterior para que ambas possam não se tocarem mas agirem como duas paralelas que estão sempre juntas sem haver prejuízo para uma ou para outra. Ser belo por dentro e por fora, existe conquista pessoal mais completa?

Esse é o grande segredo da satisfação plena.

Maturidade é compreender que nenhuma mágoa pode ser tão importante a ponto de nos fazer sofrer e que às vezes é melhor não dizer coisa alguma a entristecer o nosso próximo e quanto mais próximo mais precisamos desse exercício de conscientização.

E também entender que as pessoas na maioria das vezes não querem nos ferir quando dizem algo que atinge nossa alma e que é preferível sempre ser magoado a magoar. Pelo menos não teremos nosso coração doendo e poderemos dormir em paz. Mas creio que só a maturidade é capaz de entender perfeitamente esses conceitos.

A maturidade também nos faz entender que as lágrimas foram feitas para serem derramadas tanto no sofrimento como na alegria e que não é feio chorar quando isso nos alivia e principalmente quando acompanhamos alguém que está precisando de nosso apoio ou compreensão.

Claro que como seres humanos enfrentamos momentos de tristeza ou depressão passageira mas é importante que se use essa experiência para evitarmos que isso se transforme em doença ou pelo menos se procure ajuda com médicos, terapeutas, analistas e em recursos que a ciência tornou profícua.

sábado, 28 de março de 2009

Um blog...


28 de Março de 2009
Palavras, apenas Palavras pequenas Palavras...

Entendo que na vida cada um carrega seu baú onde vamos acumulando milhares de coisas, sendo elas boas ou não. Nos caminhos da vida vamos passando e jogando as coisas para dentro, penso que às vezes tropeçamos caindo para dentro do baú, isso acontece e é percebido quando um amigo diz: nossa quanto tempo, você sumiu, que saudade... essa é aprova que no descuido você cai para dentro dele.


Onde quer chegar? Você deve estar se perguntando..

Bom, falei desta história de baú pois, penso que todas as pessoas tem um conteúdo, bom ou ruim, carrega consigo algo que sirva para interagir com o mundo ao seu redor...

Aproveitei o gancho para usar de outra metáfora: "cair para dentro do baú", porque na ausência ou silêncio, privo as pessoas de participarem mais intimamente de minha história.


Não é difícil compreender, você se reserva evitando a exposição de sentimentos, relações, segredos que dão às pessoas a liberdade para intervir, opiniar... seria desligar a câmera do "Big Brother Brasil".


Poxa esse discurso todo para que?


Para dizer que esta é a primeira postagem em algo novo: meu blog!
Assim como várias escolhas na vida, antes dela (a primeira postagem) surge uma grande dúvida: faço ou não? Será positivo ou negativo? Ganho ou perco com isso? A exposição é positiva ou negativa? O que digo/escrevo? Filtro ou  relaxo?


Será que todo mundo tem as mesmas dúvidas quando vai escrever um blog? Ou será boiolagem minha?


Sejam bemvindos ao meu blog.